Olá, gente...
Ao fazer uma pesquisa sobre o cyberbullyng, assisti a um
vídeo da TED Talk, com Monica Lewinski, a estagiária que se envolveu com o
presidente americano Bill Clinton.
A palestra, intitulada como “O preço da vergonha”, discorre sobre os desdobramentos do “romance”, com ênfase no poder destrutivo da informação veiculada maciçamente pela internet e redes sociais, quando optam e decidem pelo “linchamento” virtual de pessoas, mesmo que não venham a cometer um crime. Assista, abaixo!
A palestra, intitulada como “O preço da vergonha”, discorre sobre os desdobramentos do “romance”, com ênfase no poder destrutivo da informação veiculada maciçamente pela internet e redes sociais, quando optam e decidem pelo “linchamento” virtual de pessoas, mesmo que não venham a cometer um crime. Assista, abaixo!
A reflexão nos leva a concluir que, mais do que a culpa, a
vergonha passou a ser muito mais perigosa para vida de pessoas que sofrem da
superexposição nas redes sociais, que podem
vir a ser submetidas a julgamentos indevidos, rápidos e injustos e
como consequência, o cyberbullyng.
Resume Lewinski, na sua palestra quando diz: “A crueldade
com os outros não é novidade, mas online, a humilhação tecnologicamente
melhorada, é amplificada, incontrolável e permanentemente acessível”.
A culpa é sentimento de propriedade da pessoa que o sente, é
passível de reconhecimento, redenção e perdão por ela mesma. Já a vergonha
emana do externo, do social, dos grupos, das redes, com poder altamente
destrutivo e de difícil defesa e perdão.
O dicionário virtual dicio.com.br,
define Cyberbullying como a forma de
violência, através da internet, que ocorre de modo repetitivo ou frequente,
sendo direcionada a uma ou mais pessoas, caracterizando-se por atingir os mais
fracos de modo a intimidar, humilhar ou maltratar os que são alvos dessas
agressões.
Como o ciberbullying é difícil de rastrear, muitas vítimas
se sentem indefesas e incapazes de lidar com isso, especialmente se o bullying
é pessoal e longo. Não é nenhuma surpresa, portanto, que essa forma de bullying
tenha sido conhecida por provocar depressão e ansiedade em suas vítimas. Em
muitos casos, também evoluiu desenvolvendo tendências de automutilação e em
casos extremos, o suicídio.
Lamentavelmente, a vergonha mata mais que a culpa!
Nesse sentido, a superação do problema está na forma em que
decidimos e orientamos a educação de nossas crianças e jovens. É preciso
prestar mais atenção ao desenvolvimento das habilidades sócio emocionais, que
precisam ser cada vez mais serem trabalhadas e desenvolvidas pela família em
parceria com a escola, tendo como base a formação da empatia, ou seja, saber se
colocar no lugar do outro.
Pense sobre isso. Pesquise a respeito, aprofunde a discussão
e compartilhe.
Postado por Michel Assali
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