EDUCADORES

29 agosto, 2017

10 razões pelas quais os alunos não fazem perguntas durante a aula.




Olá, gente...

É muito comum que ao final de uma aula, uma explanação ou exposição de um assunto, o professor ou palestrante abra um tempo para perguntas dos alunos ou participantes.
Boas perguntas são tão ou mais importantes que as respostas. Veja que toda e qualquer pesquisa tem início por uma pergunta. É a pergunta que mobiliza a ciência e, consequentemente, leva às descobertas, uma vez que a pergunta revela a necessidade da informação e conhecimento.

 Boa parte dos educadores alega que o diálogo com a classe na condução para boas perguntas dos alunos contribui sensivelmente para a melhoria da qualidade do que é ensinado, além de instigar e desenvolver a habilidade de questionar.

Portanto, se você deseja inflamar a curiosidade, provocar o aluno para fazer perguntas é uma excelente estratégia com resultados comprovados, se conduzida de forma eficiente pelo professor.

Então por que é tão difícil fazer com que os alunos façam boas perguntas?

Este é um problema que desafia os professores desde o início da educação moderna. Todos tiveram a experiência de abrir um tempo para perguntas em classe e ouvir ... silêncio.
E este não é apenas um problema limitado às salas de aula físicas, presenciais, pois ocorre também em situações de salas de aula virtuais, on e off line, onde o comportamento do aluno é praticamente o mesmo.
Como resultado, tem havido uma série de pesquisas e reflexões sobre esse tema, muito pertinente ao enriquecimento do trabalho pedagógico.

Segue abaixo, um pequeno resumo com 10 motivos mais comumente citados pelos professores para que o aluno não faça perguntas durante a aula.

1- Os alunos não entendem porque fazer perguntas é importante.
2- Os alunos precisam de ajuda para formular boas perguntas.
3- Boas perguntas não vêm à mente dos alunos enquanto estão na aula.
4- O aluno não tem curiosidade sobre o assunto e precisa de inspiração.
5- O aluno está tão perdido, eles não sabem por onde começar.
6- O aluno é um introvertido, ou tímido e evita se envolver naturalmente no diálogo.
7- Medo de fazer uma pergunta estúpida e sofrer bullyng.
8- Medo de parecer ridículo por uma pergunta não inteligente.
9- Medo de que sua pergunta estará “matando o tempo” da aula.
10- Não há tempo suficiente na aula para discutir questões abertas.

Tem mais alguma sugestão para darmos continuidade ao post?
Encaminhe para compartilhar.

Postado por Michel Assali


21 agosto, 2017

10 itens a considerar na elaboração de projetos educacionais e outros.


 Olá, gente...


Tenho insistido em diversos momentos que todo professor, pedagogo ou gestor, deva sempre experimentar produzir educação e não apenas consumir educação. Isso vale dizer que é de extrema importância o contato, a pesquisa e o conhecimento de novas concepções e tendências educacionais, de forma a garantir a atualização profissional. 

Porém, é preciso sempre ter em mente que a experiência profissional não é construída apenas pelo conteúdo teórico, mas também, pelas práticas cotidianas no enfrentamento dos desafios que a realidade nos impõe. 

Neste aspecto, é fundamental que se dedique um determinado tempo do trabalho em esforços para produzir educação, ou seja, se envolver em elaborar projetos inovadores que produzam ações de impactos na aprendizagem e resultados diretos na sala de aula.

É neste sentido que a vivência concretiza os ideais de qualificar cada vez mais o papel da educação, da escola e da docência.

Tendo por base essa reflexão, encaminho abaixo,  dez itens com sugestões e cuidados na elaboração de melhores projetos educacionais ou outros. 

Confira: 10 passos a considerar na elaboração de um projeto.


1 - Regimento da escola / instituição: É conveniente verificar sempre se o projeto elaborado está de acordo com as normas regimentais do colégio considerando as formas de atribuir notas, as disciplinas envolvidas e o período trimestral de vigência da atividade e calendário escolar.

2 - Amigos críticos: Um feedback honesto, de mão dupla e ajustes contínuos pode em muito ajudar a melhorar os projetos. Submeter o projeto à apreciação de colegas da mesma área, ou até de alunos favorece a integração, a interdisciplinaridade e a participação. Podem surgir excelentes sugestões de encaminhamento, de conteúdo e de outros aspectos de melhoria e sucesso do projeto.

3 -  Evento de lançamento: Pensar e realizar o lançamento do projeto como um evento educacional, se constitui como um ponto de convergência de ideias e promoção do envolvimento dos alunos e professores. As expectativas se elevam e o papel social da escola passa a ter um caráter mais efetivo, numa prévia de lançamento de um projeto. É uma espécie de marketing do projeto.

4 - Lista de conceitos e saberes: É muito interessante evidenciar sempre uma listagem de conceitos e saberes prévios que os alunos devem levar em conta para melhor participar do projeto. Palavras-chave, slogans, frases, etc., conectadas em formato de mapas conceituais facilitam o interesse, a pesquisa e a partilha.

5 - Rubrica: A rubrica é uma ferramenta essencial para manter a transparência aos alunos e pais dos critérios de avaliação para os alunos que serão envolvidos com o projeto. A rubrica deve envolver as expectativas de aprendizagem, definindo critérios claros e bem elaborados, sempre com vistas ao êxito do aluno. 

6 - Organização e responsabilidade do grupo: A responsabilidade individual é um componente fundamental para o trabalho coletivo. É preciso que o grupo descreva as responsabilidades de cada integrante, bem como suas funções. E se possível, registrados por escrito, evidenciando a responsabilidade de cada um.

7 - Pesquisa e colaboração: Uma vez que o projeto é lançado, cabe aos alunos trabalhar juntos para descobrir o que seu produto final vai ser e como eles irão adquirir o conhecimento necessário para completá-lo. Professores devem oferecer momentos de apoio, orientação e workshops, contribuindo nas intervenções e correções de rumo e solução de problemas e tomadas de decisão.

8 - Avaliação e adaptação: Ao longo do processo, o acompanhamento do professor é fundamental para atender expectativas e anseios dos alunos e realizar o feedback, ajustando ou direcionando o projeto. Favorece também mensurar o progresso coletivo e individual, bem como as intervenções necessárias.

9 - Apresentações: As apresentações se constituem um aspecto comum a todos os projetos. Trata-se de um momento público e de exposição de resultados. Os cuidados com a apresentação devem ser sempre um motivo para desenvolver competências posturais, éticas, falar em público, defender ideais, etc. e outras habilidades acadêmicas importantes para a formação educacional.

10 - Avaliação final: Como o projeto é um incremento passível de acompanhamento sistemático ao longo de sua trajetória, as avaliações finais tendem a ser mais tranquilas tendo em vista, o próprio processo e a rubrica previamente elaborada. Espera-se que, ao final da entrega, os Professores já tenham elementos suficientes para emitir a nota representante da avaliação do projeto.

Tem outras contribuições? Interessa acrescentar outros itens?
Encaminhe para que possamos compartilhar.

Postado por Michel Assali


07 agosto, 2017

Professor sem estresse!

  
Olá, gente...


Do que tenho lido e ouvido sobre o trabalho, chama a atenção frases interessantes das quais destaco esta: “Se você ama o que faz jamais se sentirá estressado.” 

Particularmente eu não concordo com esta frase, pois penso que mesmo amando a nossa atividade, temos momentos em que o estresse pode ocorrer, seja pela rotina, volume do trabalho ou chefe chato.

Sabemos que a jornada de todo o professor é intensa. Começa em casa, passa por uma, duas e até três unidades ou instituições escolares e termina em casa. Planejamento, seleção de conteúdos, organização do trabalho pedagógico, gestão da sala de aula, avaliação, feedback, etc. são atividades que ocorrem dentro e fora da sala e da escola o tempo todo.

Toda essa rotina gera por vezes preocupações e consequentemente, estresse, o que pode colocar em risco o nosso amor pela educação e pela profissão se não aprendermos a gerir nossa atividade educacional.

Para alertar e controlar parte disso coletei algumas dicas e sugestões visando minimizar os malefícios do estresse e garantir a manutenção da alegria no trabalho docente.

Vejamos:

1 - Sempre que possível desligar-se de toda a tecnologia que relaciona escola com nossa casa.

Apesar de soar esquisito, é preciso que se separem as comunicações. O que é do trabalho, somente trabalho. O que particular ou dos contatos sociais, somente em contas para essa finalidade.
Isso evita de ficar recebendo notificações de e-mail de trabalho no telefone de uso particular e vice-versa. Assim, notificações de trabalho ficam somente nas comunicações de trabalho.
Lembre-se: e-mail recebido fora do horário de trabalho ou nas férias implica em trabalho extra.

 2 - Alivie peso morto. Diminua as sacolas!

É muito comum ver professores transportando sacolas, grandes pastas ou até malas. Sabemos que ali dentro tem de tudo. Provas, trabalhos, lanches e garrafinhas de água.
Sabemos que é muito difícil se desvencilhar de tudo isso. Porém, é preciso pensar melhor e verificar o tudo aquilo que pode ou deve ficar na escola.

Abra o porta-malas de um carro de professor e encontrarás uma verdadeira papelaria ou a continuidade do armário escolar. Fora o que ficou em casa em muitas vezes.
É preciso colocar alguns limites e encontrar um equilíbrio para isso, seja em tempo ou em espaço.

3 - Tente não viver na(s) escola(s).

Separe casa e escola. Existem casos de professores que somente falta “dormir” na escola. Vá com calma com isso.
O trabalho do professor não termina na escola e a aposentadoria estará cada vez mais longe. Sempre que possível, faça tudo para aproveitar o final de semana consigo mesmo ou com a família.
Muitas ideias novas surgem nos momentos de lazer, já dizia o autor italiano Domenico De Masi, no seu texto “O ócio criativo”.

4 - Aceite que não somos perfeitos, nem as coisas o são.

Planejamos a aula, estudamos conteúdos, separamos materiais, etc., achando que a próxima aula será o sucesso. Porém, nem sempre as coisas transcorrem como queremos. São tantas as variáveis na educação que contribuem para o sucesso ou decepção de certos dias de trabalho.

Logicamente que, quanto mais preparados, melhor será a qualidade da aula. Isso porém, não elimina a possibilidade do improviso ou ainda de aceitar determinadas decepções e transformá-las e novos pensamentos e ações de sucesso.

Quando você deixar de ir tentando ser um "mestre perfeito" pode desfrutar de si mesmo e de seus alunos muito mais!

5 - Tenha sempre um plano para o tempo de planejar

Parece estranho, não é? Sei que é difícil. Mas, é preciso pensar e organizar um tempo para planejar o próprio planejamento do trabalho. Parece uma grande bobagem, mais isso ajuda muito a evitar o estresse no trabalho docente.
Sabemos que temos calendário apertado, com conteúdos e provas e se você não se organizar será atropelado por uma porção de pequenas coisas que o deixarão irritado e estressado.

O plano de um planejamento é simples e contribui para que não nos afoguemos na burocracia que nos é exigida, por vezes mais do que a própria pedagogia.

6 – Dormir bem, sempre que possível.

Sei bem que não é tão fácil. Professor acorda cedo ou dorme tarde. Ou ainda, as duas coisas. Por um grande período da minha vida profissional de professor, acordava às 05h30 e ia dormir às 24h. Trabalhava em todos os períodos.
Reconheço que poucas horas de sonos não favorecem um trabalho voltado a não ter estresse.
Porém, é preciso reconhecer que todo o profissional precisa desenvolver atitudes para ter um sono bom e reparador. Existem técnicas para isso. Pesquise sobre o assunto e faça o possível para um sono de qualidade, pois isso alivia ou elimina o estresse.

7 - Aprecie seus alunos e a sala de aula!

Essa é uma dica muito interessante. Quando você se encontrar irritado no trabalho, pense no quanto você faz diferença aos seus alunos. O quanto você é importante na formação de cada um, os quais levarão em suas memórias seus ensinamentos e atitudes.
É o momento que justifica e valoriza o que fazemos e por que razões o fazemos.
É encontrando e apreciando nossos alunos que percebemos que ensinar não é apenas uma profissão. É uma maneira de ver o mundo, um jeito de ser, uma arte, uma ideia e uma concepção de vida.

E isso, não para qualquer pessoa. São para pessoas especiais. Se você está ali, na sala, não é por acaso, mas talvez seja por mérito ou por estar no lugar certo e na hora certa.  

Ensinar é uma profissão maravilhosa e muito mais do que um simples emprego. É destinado a pessoas que gostam de lidar com gente e a desenvolver pessoas.

Essas simples dicas têm a intenção de contribuir com o trabalho docente, prevenir o estresse e vivência da alegria de ser professor.  Sei muito bem que isso não é fácil e luto o tempo todo para aprender a colocar em prática essas dicas.

Tem mais algumas dicas para aumentar nossa lista? Envie para que possamos compartilhar.


Postado por Michel Assali.
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